A União Gaúcha promoveu nesta terça-feira, 25, uma reunião com o candidato a vice-governador pela coligacão Um Só Rio Grande, Gabriel Souza. O SINDISPGE foi representando por Daniel Franco Martins, suplente da Direção do Sindicato. O encontro ocorreu na sede da Ajuris.
Gabriel Souza abriu o evento com um discurso semelhante ao realizado em reunião na Fessergs, na semana passada. O candidato a vice-governador destacou o equilíbrio fiscal, segundo ele, obtido na gestão de Eduardo Leite. De acordo com o parlamentar do MDB, isso possibilitaria avanços em temas relacionados aos Servidores públicos estaduais como a modernização das carreiras.
Questionado sobre como funcionaria a política de gestão do IPE Saúde, o vice de Eduardo Leite, apontou que o Estado não deve nada ao plano, mas que é preciso apurar detalhadamente as contas do sistema. Ele prometeu não mexer nas alíquotas. “Aumentar o valor é pouco inteligente. Muitos Servidores se desvinculariam do IPE e certamente a maioria ‘migraria’ para o SUS. Ou seja, o Estado continuaria com a conta e perderia receita. Claro que estou me referindo apenas ao aspecto fiscal, quanto a sistema de saúde poderia resultar num desastre”, ponderou Gabriel Souza.
Outro compromisso do candidato foi promover sistematicamente encontro com os conselheiros do IPE para buscar soluções conjuntas para o aumento no descredenciamento de médicos e outros problemas enfrentados pelo plano de saúde.
Gabriel Souza também foi perguntado sobre a possibilidade de recuo ou alteração nas regras do acordo do Regime de Recuperação Fiscal. O político alertou que uma ruptura poderia acarretar num desequilíbrio financeiro grave para o Rio Grande do Sul. “Hoje não teríamos como pagar as parcelas da dívida com a União em caso de descumprimento do Regime. Certamente, voltaríamos a conviver com problemas orçamentários, o que ninguém quer. O que se pode fazer é adaptar algumas condições como, por exemplo, a questão referente aos concursos públicos. Mas, isso teria que ser muito bem conversado e planejado”. Ainda prometeu analisar melhor o estudo que aponta o pagamento completa da dívida com o Governo Federal.
Ele também abordou a necessidade de reformas estruturantes e o impacto da redução das alíquotas promovidas pelo Governo Federal nas receitas do Estado.
Daniel Franco Martins fez uma análise do encontro. “Gabriel Souza passou a impressão de que um eventual segundo Governo Leite será melhor para os Servidores do que foi o primeiro, em razão da melhoria nas finanças. Ele também afirmou que pretendem fazer a revisão geral dos vencimentos anualmente e prometeu maior diálogo com as entidades classistas. O que para nós é positivo”, finalizou o dirigente sindical.
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