Insatisfação. Frustração. Desvalorização. Esses sentimentos resumem a Assembleia Geral Extraordinária sobre a pauta remuneratória. O encontro para debater o tema foi promovido, nesta terça-feira (11), pelo SINDISPGE. Durante mais de três horas foram compartilhados relatos de Servidores da Categoria angustiados com a defasagem salarial. Muitos admitiram não ter dinheiro para pagar contas básicas com saúde e educação.
O Sindicato informou todos os movimentos possíveis no momento e não descartou paralisações e protestos diante do cenário de letargia do Governo e do Gabinete da Procuradoria para levar adiante as questões remuneratórias inerentes ao Novo Plano de Carreira. Vale destacar que o Plano oferece alternativas e reposições salariais fundamentais para os Servidores recuperarem uma parte desse déficit inflacionário.
Entretanto, a Direção do Sindicato ponderou, por diversas vezes, durante o encontro, que é essencial a adesão maciça dos Sindicalizados. “Precisamos intensificar nossa participação nas Assembleias para demonstrar cada vez mais força e unidade”, sublinhou a presidente Sabrina Oliveira Fernandes. Nessa terça, cerca de 100 Sindicalizados participaram da reunião.
Enquanto a Assembleia virtual ocorria, os Filiados inundaram o chat com boas propostas de maneiras para externar o descontentamento com a defasagem e o abismo salarial interno e perante outras carreiras do próprio Poder Executivo. Os Sindicalizados também reclamaram do acúmulo de trabalho e do valor menor ou a inexistência de alguns benefícios, como o vale-refeição.
Durante o debate, pontuou-se que a notoriedade da PGE simboliza o trabalho da equipe. E todos concordaram que a sociedade precisa compreender a importância econômica da Procuradoria para o Estado (o órgão economizou mais de R$ 1,2 bi em 2022) e que os Servidores, maior categoria da Procuradoria, não têm reajuste e ganho real há nove anos.
O Diretor para Assuntos Jurídicos e Institucionais, Thiago Testa, reiterou que a PGE exerce com primazia a sua missão de representar e defender o Estado, além de colaborar significativamente com a viabilidade das políticas públicas, fruto do resultado da sua atuação. Ele acrescentou, inclusive, que o Sindicato já vem trabalhando para destacar esses dados.
O dirigente também reforçou os estudos protocolados referente ao Plano de Carreira e de tudo o que permeia as perspectivas e possibilidades remuneratórias no presente momento. Segundo ele, o objetivo é que todos os grupos tenham melhorias. “Nossa luta é pelo coletivo. Desde quem está há muito tempo na PGE, bem como para os recém-empossados”.
O encaminhamento da Assembleia definiu um planejamento de ações para os próximos meses. A medida foi aprovada por 97% dos presentes. A intenção é verificar como andam as demandas da Categoria e ir subindo degrau a degrau os movimentos de protesto. “Greve é algo distante agora, mas vamos nos organizar para que todos estejam conscientes e preparados”, reiterou Sabrina.
Antes, o SINDISPGE promoveu Assembleia Geral Ordinária para prestar contas das finanças da entidade referente ao exercício de 2022. Os números foram apresentados minuciosamente pelo Diretor para Assuntos Administrativos e Financeiros, Lucas Friderichs Ludwig Wickert. As contas do ano de 2022 foram aprovadas pelo Conselho-Fiscal e pela Categoria.
Telefone: (51) 3211-1044 | WhatsApp: (51) 99856-0406
[email protected]
Endereço: Avenida Borges de Medeiros, 1224 Conjunto 1303
Centro histórico - Porto Alegre, RS - CEP 90020-024