Durante a Audiência Pública realizada no Auditório Dante Barone da ALRS, a União Gaúcha em Defesa da Previdência Social e Pública, da qual o SINDISPGE faz parte, divulgou resultado da pesquisa sobre a percepção dos titulares do plano principal do IPE Saúde quanto as chances de evasão em caso de aprovação da reestruturação proposta pelo governo no Projeto de Lei 259/2023. O resultado apontou para uma possível evasão de 71,6% dos 454 respondentes e, consequentemente, 74,6% disseram que os dependentes também sairiam do Plano. Aproximadamente 35% dos titulares migrariam para o Sistema Único de Saúde (SUS).
A ferramenta Google Forms coletou respostas de 31 de maio a 7 de junho, com servidores públicos, titulares do plano principal do IPE Saúde. Buscando saber o nível de chances em sair do plano, em uma escala de 1 a 5, sendo 1 pouca chance e 5, muita chance, 40,6% responderam que havia muita chance em sair do Plano e apenas 1,2% respondeu que a chance era mínima. Outro ponto destacado na pesquisa é que o impacto na remuneração dos servidores será de 6,7%, sendo que já amargam nove anos sem reajuste salarial.
Ainda investigando essa questão, a UG perguntou quais os motivos levariam a saída do plano. Mais de 71% respondeu que sairia por razão do descredenciamento dos prestadores de serviços, 66,2% respondeu que ficaria muito caro pela cobrança dos titulares, 65%9 por causa da cobrança dos dependentes, 62,5% por causa da qualidade geral dos serviços prestados, 54,5% em razão do aumento da coparticipação, encarecendo muito o plano e 0,6% respondeu por já possuir outro plano.
Os servidores que responderam aos questionamentos foram na maioria homens com idade superior a 59 anos e remuneração de R$ 1.320,00 até R$ 26.401,00.
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