Com mais força, sindicato diz que só termina paralisação com proposta de ganho real
A paralisação dos servidores municipais vai continuar hoje. Segundo o sindicato da categoria, a primeira ação, realizada ontem, contou com 800 trabalhadores. Dados apontam que 53% deles são da Secretaria Municipal da Educação. O ato aconteceu ontem, em frente à Prefeitura e a mesma ação será realizada hoje, quando também ocorre uma Mesa de Negociação Permanente.
A Prefeitura informou que um balanço apontou que 500 pessoas não compareceram ao posto de trabalho, e que houve paralisação de serviço nos centros infantis José Reinaldo Ribeiro Brugnaro, Professor Arlindo de Salvo e Rafael Affonso Leite. O CAPS 2 também parou. O Sindicato dos Servidores Municipais (Sindsel) informou ainda que outros 200 trabalhadores não compareceram ao local de trabalho, mas também não integraram o protesto, totalizando mil servidores parados. Atualmente, os trabalhadores ativos somam 6,2 mil. O sindicato informou que funcionários de variados segmentos municipais participaram do protesto, Caps 2 e AD, Unidades Básicas de Saúde (UBS), centros infantis, Zoonoses, pedágio, Vigilância Sanitária, Centros Comunitários, Serviço Móvel de Urgência (Samu) e do setor de almoxarifado da Prefeitura, além de professores, monitores e diretores de escolas municipais. Dos 800 que pararam, 431 correspondem à Educação. Segundo dados da pasta, 60 escolas haviam mandado relatórios até a tarde de ontem, em que relataram a adesão nas unidades escolares. Ao todo, pararam 223 monitores, 87 auxiliares gerais, 59 merendeiras, 45 professores, três diretores e 14 funcionários de secretaria. O secretário de Administração, Tércio Garcia, informou que a Prefeitura não reconhece o movimento como greve. O Sindicato dos Servidores Municipais de Limeira (Sindsel) trará hoje advogados da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e da Federação Sindical para orientar trabalhadores, especialmente os da Secretaria Municipal de Educação após recebimento de comunicado que informava que folga abonada e atestado não seriam aceitos ontem.
Fonte: Gazeta de Limeira (SP)
Cintia Ferreira/Karla Gigo
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