O Governo do Distrito Federal comunicou por meio de nota que não existem argumentos para a continuidade da greve dos metroviários. A greve já dura cinco dias e tem causado transtornos para os usuários de transporte público. De acordo com a Companhia do Metropolitano do DF (Metrô-DF), apenas sete trens estão em circulação, nos dias normais são 24.
Entre as reivindicações do metroviários estão correção das distorções salariais do Plano de Carreira; redução de jornada para 6 horas; reajuste salarial de 10%; plano de previdência complementar; e aumento da quebra de Caixa da bilheteria.
Segundo o GDF, o governo apresentou proposta de reajuste e abono salarial e fez um Plano de Cargos e Salários, implantado em 1º de julho/2013 com reajustes médios de até 96%. Sobre a inclusão da Previdência Privada, o governo diz que aprovou no Conselho de Política de Recursos Humanos a implantação da Previdência Complementar até março de 2015.
Em relação a carga horária de 6 horas, reivindicada pela categoria, o governo diz que pode comprometer o atendimento à população. O aumento do Adicional de Quebra de Caixa de 70 para 200 bilhetes reivindicado foi contemplado na viabilidade da proposta do GDF em aumento de 70 para 100 bilhetes.
Segundo o chefe da assessoria de comunicação da Secretaria de Administração Pública, Max D’Oliveira, uma reunião entre o presidente do Metrô/DF, a pasta e presidente do Tribunal Regional de Trabalho (TRT) ocorre desde as 10h30 para uma negociação sobre a questão da greve.
De acordo com o Sindicato dos Metroviários do Distrito Federal (Sindmetrô-DF), a paralisação tem tempo indefinido. A categoria mantém 30% do efetivo trabalhando.
Fonte: Jornal Correio Braziliense (DF)
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