RIO – Os rodoviários que, na semana passada, paralisaram a cidade com uma greve de 24 horas, decidiram, nesta segunda-feira, cruzar os braços por 48 horas a partir do primeiro minuto desta terça-feira. O anúncio foi feito depois de uma audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que terminou sem acordo. Depois da reunião, os rodoviários saíram em passeata pelas ruas do Centro, interditando avenidas como a Rio Branco e a Presidente Vargas. As vias foram liberadas por volta de 18h30m. Para minimizar os impactos para a população, a prefeitura anunciou um plano de contigência para os próximos dias.
O objetivo da reunião no TRT era negociar o aumento da categoria junto com os sindicatos das Empresas de Ônibus (Rio Ônibus) e dos Trabalhadores em Transportes Urbanos (Sintraturb). O secretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão, disse que a prefeitura, com a ajuda da Polícia Militar, do Rio Ônibus, do Metrô Rio, da Supervia e da CCR Barcas, está pronta para garantir a ordem e amenizar os transtornos que a greve poderá causar aos usuários:
– Estamos cobrando delas (das concessionárias de transportes) a execução do plano de contingência. A Polícia Militar está ciente. Ela já sabe quais linhas vão operar, o itinerário dos ônibus, e vai agir para evitar depredações como as que aconteceram na semana passada.
De acordo com a prefeitura, a Polícia Militar vai garantir a segurança na saída das garagens dos quatro consórcios, nas estações do BRT Transoeste e nos terminais de ônibus para os profissionais que não aderirem à greve. Agentes da Guarda Municipal e controladores de trânsito reforçarão a operação nas ruas.
– Me parece claro essa não é uma situação normal. Se fosse, a greve seria informada com antecedência, haveria a preocupação de se colocar um determinado número de rodoviários em atividade, entre outras medidas previstas em lei – disse o secretário municipal de Transportes.
O plano de contingência da prefeitura prioriza metrô, trens e barcas, reforçando as linhas de ônibus que fazem integração física com esses modais, além de linhas essenciais para deslocamento da população em áreas atendidas apenas por ônibus. Os serviços do BRT também fazem parte do plano. Confira abaixo como será a operação dos transportes durante a greve:
Trens
Antecipação do início da operação no horário do pico da manhã em 90 minutos. Ou seja, a partir das 4h30 desta terça-feira, a Supervia vai operar com capacidade máxima, reduzindo o intervalo entre as composições. Vale ressaltar que os trens começam a circular às 4h; reforço na operação dos trens especiais – Partidas de Bangu, Campo Grande, Deodoro e Madureira; prolongamento da operação no horário do pico da tarde: em função da demanda.
Metrô
Antecipação do início da operação no horário do pico da manhã em 60 minutos. Ou seja, a partir das 5h30, o Metrô Rio vai operar com capacidade máxima, reduzindo o intervalo entre as composições. Vale ressaltar que o metrô começa a circular às 5h; prolongamento da operação no horário do pico da tarde: em função da demanda.
Barcas (Linha Cocotá – Praça XV)
Antecipação da operação no horário do pico da manhã em 30 minutos, reduzindo o intervalo entre as embarcações: a partir das 6h30 com partidas Cocotá; aumento da oferta de lugares (com partidas simultâneas e/ou embarcações de maior capacidade); extensão da operação no horário do pico da tarde: antecipação e prolongamento em 60 minutos – Partidas Praça XV.
Ônibus
Prioriza as ligações com outros modais (linhas de ônibus intermunicipais, trem, barcas e metrô); prioriza circulação de linhas essenciais para o deslocamento da população em áreas não atendidas por outros modais de transportes.
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