Os servidores públicos municipais de Porto Alegre entraram em greve a partir das 7h desta segunda-feira (2). A paralisação é por tempo indeterminado. De acordo com o Sindicato dos Municipários (Simpa), apenas atendimentos considerados essenciais vão ser mantidos, como urgência e emergência em hospitais e o serviço dos órgãos de água e esgoto.
A prefeitura afirma que o ponto dos funcionários que não trabalharem vai ser cortado. A greve foi aprovada na última quinta-feira (29) em assembleia por cerca de 2 mil trabalhadores, que não aceitaram a proposta da prefeitura, que oferece o reajuste salarial pelo índice IPCA de inflação. A assessoria do Simpa afirma que, nos órgãos municipais que atuam em áreas como água e esgoto, haverá atendimento mínimo nas atividades essenciais à manutenção do serviço e, nos demais setores, os servidores estarão em greve.
A campanha salarial, que foi iniciada em abril, tem na pauta a reivindicação de reajuste de 20%, vale-alimentação de R$ 23 por dia e mudanças em questões como isonomia salarial, valorização profissional e condições de trabalho.
A orientação para quem tem consulta marcada em hospitais municipais nesta segunda-feira é comparecer no local na hora agendada. Eventuais atendimentos não realizados serão reagendados com prioridade. O funcionamento das escolas vai depender da adesão dos professores ao movimento. A recomendação da prefeitura é de que os pais levem os alunos à aula normalmente.
Se não houver um acordo nos próximos dias, é possível que a greve se estenda para o período da Copa do Mundo. O primeiro jogo marcado para a capital gaúcha é entre França e Honduras no dia 15 de junho. Outras duas cidades do Rio Grande do Sul, Pelotas e São Leopoldo, também estão convivendo com paralisações do funcionalismo por reajustes salariais.
Segundo o artigo 10 da Lei 7783/1989, são considerados serviços essenciais:
– Tratamento e abastecimento de água; produção e distribuição de energia elétrica, gás e combustíveis;
– Assistência médica e hospitalar;
– Distribuição e comercialização de medicamentos e alimentos;
– Funerários;
– Transporte coletivo;
– Captação e tratamento de esgoto e lixo;
– Telecomunicações;
– Guarda, uso e controle de substâncias radioativas, equipamentos e materiais nucleares;
– Processamento de dados ligados a serviços essenciais;
– Controle de tráfego aéreo;
– Compensação bancária.
Fonte: G1 RS
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