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Custo de ampliação da Assembleia pode ultrapassar os R$ 70 milhões

13 de novembro de 2014

Legislativo gaúcho deve ganhar dois novos prédios, além de reforma completa da sede principal, na Praça da Matriz

Custo de ampliação da Assembleia pode ultrapassar os R$ 70 milhões Luiz Avila/Divulgação

O prazo de conclusão dos trabalhos de reforma e construção de dois novos prédios é de quatro anosFoto: Luiz Avila / Divulgação

Um projeto de reforma e modernização pode dar à Assembleia Legislativa, nos próximos anos, dois novos prédios – com 10 e cinco andares –, além da reforma completa da sede principal, o Palácio Farroupilha, situado na Praça da Matriz, centro de Porto Alegre. A estimativa é de que o custo total fique entre R$ 70 milhões e R$ 75 milhões.

O esboço arquitetônico será apresentado hoje à Mesa Diretora, à qual compete a aprovação. Zero Hora teve acesso à imagem do projeto inicial, que já sofreu modificações. O novo esboço não foi divulgado porque os deputados ainda não o conhecem. Foi formada uma comissão de deputados e funcionários para acompanhar todas as fases do trabalho. O grupo fará um parecer para aprovação da Mesa.

Superintendente diz que há recursos disponíveis

Uma das prioridades, depois que os projetos forem aprovados, é a instalação de dois elevadores externos. Os equipamentos devem ser colocados na entrada principal da Assembleia. O prazo de conclusão para a reforma e a construção é de quatro anos.
A principal justificativa para as obras, segundo o Parlamento, é a segurança e o bem-estar das cerca de 5 mil pessoas que passam pelo local diariamente: 2 mil funcionários (efetivos, terceirizados, cargos em comissão e parlamentares) e 3 mil visitantes.

Um exemplo de problema grave a ser corrigido, conforme a assessoria da Casa, é a inexistência de saídas de emergência acima do 5º andar do prédio principal, que tem 12 pavimentos. O Plano de Prevenção e Combate a Incêndio (PPCI) da Assembleia está em fase de ajustes, segundo a assessoria do presidente, deputado Gilmar Sossella (PDT). Portanto, o prédio ainda não tem alvará válido dos bombeiros.

A remodelação da Assembleia começou a ser discutida em 2009, quando foi lançado um concurso para arquitetos apresentarem projetos. Uma tabela de “custos do plano diretor” indicou como R$ 46,3 milhões comoi valor total da obra e de projetos complementares.

Recentemente, a Assembleia negociou uma redução de R$ 675 mil nesse total. Mas em reunião da administração da Casa com diretores e com o escritório de arquitetura que está fazendo o projeto foi anunciado que os gastos podem ficar entre R$ 70 milhões e R$ 75 milhões.

– Essa é uma estimativa para o caso de tudo ser executado. Mas não queremos que o destaque seja esse número. A Assembleia já tem esse recurso disponível, obtido com economias feitas nos últimos anos. Não vai onerar em nada os cofres do Estado – explicou o superintendente-geral do parlamento, Artur Souto.

Conforme a tabela inicial, a reforma do prédio principal custará R$ 17,9 milhões, mais do que a construção do novo prédio de 10 andares, que ficará por R$ 15,3 milhões. A sede, segundo Artur, precisa retomar espaços históricos que foram sendo consumidos com a construção de novas salas, e necessita de modernização de banheiros, elevadores e gabinetes. Os 55 deputados seguirão trabalhando no Palácio Farroupilha.

De onde vem o dinheiro

– Na conta em que recebe os recursos do orçamento anual, a Assembleia Legislativa mantém valores economizados ao longo dos anos e que devem ser investidos na remodelação do Parlamento.

– Atualmente, descontados valores que a Assembleia tem a pagar, há em torno de R$ 54 milhões nessa reserva orçamentária.


Fonte: Clic RBS

Por Adriana Irion

 

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