No dia 21 de abril, os docentes e os técnicos administrativos do IFAL paralisaram suas atividades e se somaram à Greve Nacional da Educação Básica, Profissional e Tecnológica. Após um mês do início do movimento, essa é a greve mais forte já realizada no Instituto em Alagoas, contando com a adesão dos servidores dos 11 câmpus e da Reitoria.
Nacionalmente, o movimento grevista se consolidou em 19 estados e em mais de 150 unidades de ensino. A força das paralisações e a Caravana da Educação, realizada em Brasília nos dias 6 e 7 de maio, conquistou a abertura das negociações com o Governo Federal. Ainda no dia de hoje, 20 de maio, às 18 horas, haverá uma mesa de negociações entre o SINASEFE – Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica – e os representantes do Governo, através do MEC – Ministério da Educação – e do MPOG – Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.
“Esperamos que o Governo tenha refletido acerca do descaso em que se encontra os Institutos Federais em todo o país e possa atender nossas reivindicações, para que haja valorização do servidor e do serviço público”, afirmou Alexandre Fleming, coordenador geral do SINASEFE e presidente do SINTIETFAL – Sindicato dos Servidores Públicos Federais da Educação Básica e Profissional no Estado de Alagoas.
Uma Plenária Nacional das seções sindicais do SINASEFE será realizada nos dias 24 e 25 de maio, em Brasília, com o objetivo de avaliar a proposta do Governo e apontar uma definição sobre os rumos da greve para as assembleias nas bases, que, por sua vez, votarão pela continuação ou não do movimento paredista.
Já em Alagoas, o SINTIETFAL tem realizado assembleias com os servidores do IFAL a fim de mobilizar a categoria e construir atividades locais. Assim, no último dia 12 de maio, 108 grevistas aprovaram a pauta local de greve e, desde então, aguardam audiência com o Reitor, prevista para o dia 22. As reivindicações contemplam os problemas enfrentados no dia-a-dia pela comunidade como um todo.
“Temos uma expansão com diversas dificuldades, principalmente estruturais. Muitas unidades ainda são escolas cedidas pelas prefeituras, que não permitem mínimas condições para o funcionamento de uma educação de qualidade. Protocolamos nossa pauta e nossa greve não recuará enquanto nossos anseios não forem contemplados”, afirmou Hugo Brandão, vice presidente do SINTIETFAL.
Fonte: Alagias Em Tempo Real (AL)
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