Hoje, às 9h, os municipários grevistas se reunirão na Igreja do Crucificado. A pauta principal do encontro, conforme um dos integrantes do comando de greve, o servidor Carim Saliba, seria a análise de um esboço da proposta de projeto de lei para alteração dos níveis da categoria. De acordo com o grevista, uma conversa informal teria garantido que a apresentação de tal esboço ocorreria até ontem, o que não se confirmou. Contudo, o encontro está mantido: os servidores deverão avaliar os 70 dias de greve. Na ocasião também serão esclarecidas dúvidas em relação a legalidade do movimento, pelo departamento jurídicos dos sindicatos dos municipários e dos professores e funcionários dos estabelecimentos de Educação.
Saliba garante que a categoria está na expectativa por um retorno do município, que deverá ocorrer por escrito. “Queremos negociar”, afirmou. O procurador do município, Fernando Meira, afirmou que não havia um compromisso, pelo Executivo, de apresentar esse esboço. Ele garante que, em uma conversa informal, comentou que se possível isso ocorreria. Entretanto, avalia que não houve tempo para isso. Comentou que, justamente por isso, o prefeito solicitou 30 dias para apresentar a proposta de projeto de lei, após a realização de um estudo da folha de pagamento.
O secretário de Administração, Tairone Martins, procurou a reportagem para informar que, hoje, integram o movimento grevista 264 servidores. No ápice da greve, 304 trabalhadores estavam parados. Ele ponderou que aqueles municipários que retornarem às atividades terão seus dias parados descontados em dez meses, assim como o vale-refeição. O secretário afirmou, também, que aqueles que já tiveram seus vencimentos descontados serão ressarcidos em até 48 horas após o retorno das atividades – os descontos ocorrerão de forma parcelada.
Fonte: Jornal Folha do Sul (RS)
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